Asociación entre comercialización de agrotóxicos con prematuridad y bajo peso al nacer al sur de Brasil / Prematuridade e baixo peso ao nascer no sul do brasil e a comercialização de agrotóxicos

Lucia Helena Donini Souto, Franciela Delazeri Carlotto, Juliana Petri Tavares, Graziella Chaves Trevilato, Richard dos Santos Afonso, Deise Lisboa Riquinho

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Resumen

Introducción: En la última década, Brasil expandió el mercado de agrotóxicos y el estado do Rio Grande do Sul se destaca como el mayor comercializador desde 2014. La población rural, factores socioeconómicos y ambientales, como la exposición a agrotóxicos, pueden contribuir con la prematuridad y bajo peso al nacer.

Objetivo: Verificar la asociación entre la comercialización de agrotóxicos, y la ocurrencia de prematuridad, bajo peso al nascer y factores socioeconómicos en los municipios del Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Métodos: Estudio ecológico con 496 municipios. La población fueron los nascidos vivos por residencia materna, notificados en el Sistema de Informaciones Sobre Nacidos Vivos en el año 2017. La comercialización de agrotóxicos fue obtenida del Sistema Integrado de Gestión de Agrotóxicos en 2018. Para el análisis, se clasificaron los municipios en cuatro grupos de orden creciente, con base en cuartiles de comercialización de agrotóxicos por litros per cápita. Se realizaron análisis de estadísticas descriptiva y analíticas, considerando un nivel de significancia de 5% (p<0,05).

Resultados: Hubo asociación entre la comercialización de agrotóxicos e Índice de Desenvolvimiento Humano Municipal, la distribución de la población rural e Índice de Gini (p<0,001). En cuanto a las tasas de prematuridad y de bajo peso al nacer, no fue evidenciada asociación, a pesar de haber tendencia mayor de medianas de prematuridad y bajo peso al nacer en los grupos con mayor comercialización (p>0,05).

Conclusión: El consumo de agrotóxicos, concomitante con la diminución de acceso a educación, servicios de salud y ambientes inseguros de trabajo, pueden contribuir para el surgimiento de recién-nacidos prematuros y con bajo peso.


Introdução: na última década, o Brasil expandiu o mercado de agrotóxicos e o estado do Rio Grande do Sul destaca-se como o maior comercializador desde 2014. Na população rural, fatores socioeconômicos e ambientais, como a exposição a agrotóxicos, podem contribuir com na prematuridade e baixo peso ao nascer.

Objetivo: Verificar a associação entre a comercialização de agrotóxicos, a ocorrência de prematuridade, baixo peso ao nascer e fatores socioeconômicos nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

Métodos: Estudo ecológico com 496 municípios. A população foram os nascidos vivos por residência materna, notificados no Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos no ano de 2017. A comercialização de agrotóxicos foi obtida no Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos em 2018. Para análise, classificaram-se os municípios em quatro grupos de ordem crescente, com base em quartis de comercialização de agrotóxicos por litros per capita. Realizaram-se análises estatísticas descritivas e analíticas, considerando um nível de significância de 5% (p<0,05).

Resultados: Houve associação entre a comercialização de agrotóxicos e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, a distribuição da população rural e o Índice de Gini (p<0,001). Quanto às taxas de prematuridade e de baixo peso ao nascer, não foi evidenciada associação, apesar de haver tendência maior de medianas de prematuridade e baixo peso ao nascer no grupo com maior comercialização (p>0,05).

Conclusão: O consumo de agrotóxicos, concomitante com a diminuição do acesso à educação, serviços de saúde e ambientes inseguros de trabalho, podem contribuir para o surgimento de recém-nascidos prematuros e com baixo peso.

Palabras clave

Agrotóxicos; Recém-Nascido Prematuro; Recém-Nascido de Baixo Peso.

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