Episódios de cuidado a mulheres com transtornos mentais na Atenção Básica

Introdução: a reforma psiquiátrica reafirma a importância da articulação entre atenção básica e atenção especializada a fim de garantir melhoria do cuidado. O cuidado integral em saúde mental pressupõe atenção integral à saúde capaz de promover melhoria da qualidade de vida.

Objetivo: conhecer os episódios de cuidado a mulheres com transtornos mentais atendidas em uma Estratégia da Saúde da Família no município de Minas Gerais (Brasil).

Métodos: pesquisa de natureza qualitativa, do tipo documental. A coleta de dados ocorreu por meio da análise documental dos prontuários. O referencial teórico utilizado para análise e discussão foi a Classificação Internacional da Atenção Primária sob a ótica do cuidado compartilhado.

Resultados: verificou-se que a ansiedade generalizada foi atribuída a mais da metade das mulheres; em relação às queixas/sinais e sintomas psicológicos, a sensação de ansiedade/nervosismo/tensão foi o mais encontrado; a morbidade clínica mais comum foi a Hipertensão Arterial Sistêmica; as ações voltadas à saúde da mulher foram escassas.

Conclusões: há necessidade da implantação do apoio matricial na rede de atenção a fim de garantir uma assistência holística e de melhor qualidade às mulheres com transtorno mental.

Palavras chave: saúde mental; cuidado em saúde; saúde da família; classificação internacional da atenção primária.

Michele Cecília Silva Torrézio, Nadja Cristiane Lappann Botti
 HTML
 
Saúde mental no trabalho do Enfermeiro da Atenção Primária de um município no Brasil

Introdução: de todos os males vividos pelo homem, a loucura, a doença mental e o sofrimento psíquico e emocional parecem atingir indistintamente pessoas de qualquer nacionalidade, raça, classe social e religião. Contudo, sabe-se que os mais pobres são os que mais padecem pela falta de atenção e cuidado.
Objetivou: compreender como se desenvolve a preparação e qual o conhecimento que os enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família de Montes Claros - Minas Gerais apresentam sobre Saúde Mental para atendimento a pacientes com transtornos psíquicos.
Métodos: pesquisa qualitativa e exploratória, realizada com oito enfermeiros que atuavam na Atenção Primária à Saúde do meio urbano de Montes Claros. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2011, por meio de entrevistas, que foram gravadas e, em seguida, transcritas. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise do conteúdo.
Resultados: os entrevistados relataram que se sentiam preparados para lidar com seus pacientes e que conheciam os principais transtornos, mas poucos foram capazes de detalhar esse conhecimento. As capacitações e curso de residência foram citados como preparação, mas a insegurança e tempo disposto para lidar com esses pacientes foram impasses para um bom cuidado.
Conclusões: é preciso maior preparação dos enfermeiros na área de saúde mental, a fim de proporcionar atendimento resolutivo aos pacientes que demandas tais cuidados.

Bianca Pereira Coelho, Ana Paula Maia da Silva, Luís Paulo Souza e Souza, Kenya Marielle Almeida e Silva, Edilaine Pereira da Silva, Ilka Santos Pinto, Rafael Messias de Oliveira, Carla Silvana Oliveira e Silva
 HTML
 
Conocimiento y conducta de las enfermeras de familia sobre la violencia contra la mujer

Introducción: Los estudios indican una precariedad en la formación de las enfermeras, lo que limita sus conocimientos y comportamientos en el manejo de la violencia contra la mujer.

Objetivo: Describir el conocimiento de las políticas de salud y la conducta de las enfermeras de familia en el cuidado de las mujeres víctimas de violencia.

Métodos: Estudio transversal con 128 enfermeras de Teresina (Brasil). Se aplicó un cuestionario con variables sociodemográficas, ocupacionales y relacionadas con el tema. Para verificar la asociación entre variables cualitativas, se utilizó la prueba ji al cuadrado de Person (c²) o la prueba de Fisher. Se consideró un nivel de significación de 0,05.

Resultados: El 95 % respondió de forma correcta entre cinco y nueve de las diez preguntas sobre el tema. Hubo una asociación significativa entre el tiempo de entrenamiento y de cinco a diez respuestas correctas. El 82,8 % respondió que suele observar signos indicativos de violencia durante las consultas. El 83,6 % conoce el formulario de notificación, pero un 28 % dijo que le fue difícil llenarlo. Se evidenció que el 59,10 % no realizan actividades de enfrentamiento a la violencia con el equipo de salud y la comunidad.

Conclusiones: Las enfermeras de familia que actúan en el municipio, en su mayoría, no realizaron actividades de capacitación o sensibilización sobre el enfrentamiento a la violencia, respondieron de forma correcta entre cinco y nueve de las diez preguntas relacionadas con el tema. Sin embargo, cuestionaron la necesidad de reportar esta lesión, importante instrumento que incentiva la construcción de políticas públicas para enfrentarlo.


Nanielle Silva Barbosa, Beatriz Caroline Leão Lima, Isabella Beatriz de Sousa Lima, Maria Clara Rodrigues de Abreu, Samira Rêgo Martins de Deus Leal, Socorro Adriana de Sousa Meneses Brandão
 
Elementos 1 - 3 de 3

Consejos de búsqueda:

  • Los términos de búsqueda no distinguen entre mayúsculas y minúsculas
  • Las palabras comunes serán ignoradas
  • Por defecto, sólo aquellos artículos que contengantodos los términos en consulta, serán devueltos (p. ej.: Y está implícito)
  • Combine múltiples palabras conO para encontrar artículos que contengan cualquier término; p. ej., educación O investigación
  • Utilice paréntesis para crear consultas más complejas; p. ej., archivo ((revista O conferencia) NO tesis)
  • Busque frases exactas introduciendo comillas; p.ej, "publicaciones de acceso abierto"
  • Excluya una palabra poniendo como prefijo - o NO; p. ej. -política en línea o NO política en línea
  • Utilice * en un término como comodín para que cualquier secuencia de caracteres concuerde; p. ej., soci* moralidad hará que aparezcan aquellos documentos que contienen "sociológico" o "social"