O cuidar em saúde mental: contribuições fenomenológicas acerca de mulheres trabalhadoras em situação de climatérioIntrodução: em 2050 poderá existir mais de dois milhões de pessoas acima dos 60 anos. Pensando na longevidade feminina é oportuno apresentar reflexões acerca da Saúde da Mental das Mulheres Trabalhadoras em Situação de Climatério.
Objetivo: compreender o significado que a mulher trabalhadora atribui à vivência do climatério e suas interfaces em relação à Saúde Mental.
Métodos: estudo qualitativo, de abordagem fenomenológica heideggeriana, entrevista de modalidade fenomenológica. Foram depoentes dezoito professoras do ensino médio que estavam no climatério.
Resultados: unidades de significado: 1 - sente cansaço, irritação, fica sensível, ansiosa, chora, sofre... muda hábitos/comportamentos... São coisas estranhas e que nunca teve, que não sabe explicar, que vêm e vão de repente, que a preocupam...; 2 - aceita como parte da vida de toda mulher e enfrenta: se controlando, levando na brincadeira e se ocupando com outras atividades. Porém, percebe as modificações trazidas pelo tempo, refere que já não consegue mais fazer as coisas como fazia. Preocupa-se mais com a vida e sente necessidade de mudanças. A interpretação destas unidades está na compreensão vaga e mediana e hermenêutica.
Conclusão: As contribuições para o Cuidado em Saúde Mental e Enfermagem é que profissionais repensem sua atuação quanto ao preparo da mulher adulta para o climatério/ menopausa, desviando-se de um modelo assistencial para um atendimento holístico e humanizado na adultez, que forneça informações, conceitos e liberdade para questionamentos. Pensa-se, serem estas, estratégias formadoras de um Cuidado Humano necessário em Saúde.
Glaucimara Riguete de Souza Soares, Elaine Antunes Cortez, Rose Mary Andrade Silva, Selma Petra Chaves Sá, Sonia Mara Faria Simoes
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Percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina

Introdução: o direito à saúde da mulher está definido na Constituição Brasileira e na Lei Orgânica da Saúde, mas todos esses aspectos são discutidos pensando na mulher que goza de liberdade física e jurídica, desconhecendo a realidade de mulheres presidiárias, cujo acesso às informações torna-se mais difícil e que por apresentarem uma história de vida muitas vezes penosa, enfrentam ainda mais o preconceito, devido às várias exposições sociais.

Objetivo: analisar e descrever a percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina.

Métodos: estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, desenvolvido no ano de 2014 numa penitenciária feminina de referência da capital piauiense, Brasil. Participaram 14 presidiárias selecionadas mediante os critérios de inclusão. Coletou-se os dados através de entrevista semiestruturada e foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo.

Resultados: a partir da análise emergiram duas categorias temáticas, a saber: O Enfermeiro presente na assistência pré-natal e puerperal das presidiárias; e a falta de assistência humanizada, diante de presidiárias no ciclo gravídico puerperal.

Conclusão: as participantes relataram que a Enfermagem é atuante no pré-natal e puerpério, porém queixam-se do atendimento desumano que lhes é prestado, devido ao preconceito dos profissionais de saúde relacionado à sua condição prisional.
Luzane Sousa Ferreira, Wanderson Carneiro Moreira, Marcelo Victor Freitas Nascimento, Gilson Nunes de Sousa, Márcia Andrea Lial Sertão, Eliana Campêlo Lago, Delmo de Carvalho Alencar
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Assistência de enfermagem às mulheres em situação de violência na Atenção Primária à SaúdeIntrodução: A violência contra a mulher é um problema de saúde pública e consiste em qualquer ato que resulte em dano físico, sexual ou psicológico.Objetivo: Analisar as evidências científicas nacionais e internacionais sobre a assistência de enfermagem à mulher em situação de violência na Atenção Básica à Saúde.Métodos: Revisão integrativa da literatura, realizada de maio a outubro de 2018, em seis etapas, quais sejam, delimitação do tema e questão norteadora, busca bibliográfica, definição das informações, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e síntese do conhecimento, por meio busca de artigos nas bases de dados Lilacs, BDENF e Medline; e na biblioteca digital SciELO. Foram encontrados 48 artigos, filtrados os critérios de inclusão, texto completo disponível, nos idiomas português, inglês ou espanhol, restando sete estudos. Os dados foram processados no software IRAMUTEC e analisados por meio de classificação hierárquica descendente, com base no dendrograma. Foram apresentados em 5 turmas, a saber: 1- Atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. 2- Dificuldade dos profissionais em identificar e intervir nos casos de Violência contra a Mulher. 3- Dispositivos para atendimento integral à mulher em situação de violência. 4- O medo como fator de perpetuação da violência contra a mulher. 5- Atendimento multiprofissional às vítimas de violência doméstica.Conclusão: O enfermeiro tem papel fundamental na identificação e intervenção nos casos de violência contra a mulher, por meio de uma assistência integral, humanizada e de qualidade

 

Hiugo Santos do Vale, Mariana Rodrigues da Rocha, Hayla Nunes da Conceição
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Conhecimento e prática do autoexame das mamas por acadêmicas de enfermagemIntrodução: O autoexame possibilita a avaliação e detecção precoce de alterações das mamas. No entanto, não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para essa atividade. A frequência de realização influencia diretamente a acurácia do método e estimula o autocuidado. Objetivo: Verificar se acadêmicas de enfermagem realizam o autoexame das mamas. Método: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório de caráter transversal, realizado em um Curso de Graduação em Enfermagem localizado no município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Os sujeitos do estudo foram 202 acadêmicas de uma instituição privada de ensino superior O instrumento de coleta de dados se constituiu de questionário estruturado elaborado pelas próprias pesquisadoras e validado pelo estudo piloto. O projeto foi submetido à apreciação e aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Evidenciou-se que as acadêmicas não realizam o autoexame das mamas. A principal barreira para não realização do exame foi o esquecimento e não saber a técnica correta. Conclusão: Recomenda-se repensar as formas de ensinar-aprender a temática nas universidades, na perspectiva da aprendizagem significativa e para que a mulher; futura enfermeira, possa responsabilizar pela sua saúde e compreender o seu papel de cuidadora a partir da prevenção do câncer de mama e assumindo o autocuidado.
Ludmila Mourão Xavier Gomes, Marta Conceição Alves, Tatiane Barbosa Santos, Thiago Luis de Andrade-Barbosa, Maisa Tavares de Souza Leite
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